câncer de mama e anticoncepcionais

Câncer de mama e anticoncepcionais

Desde o surgimento da pílula anticoncepcional, na década de 60, são muitas as polêmicas, críticas e elogios aos afeitos desse medicamento na vida de milhares de mulheres. Um dos temas sempre debatido e a relação entre câncer de mama e anticoncepcionais, a ser abordado neste post, veja abaixo.

Estudos sobre o tema câncer de mama e anticoncepcionais

Ao contrário dos estudos feitos nas décadas de 60 a 80, quando as taxas de hormônio nos anticoncepcionais eram mais elevadas se comparadas às pílulas mais modernas.

As pesquisas feitas a partir de 2000 demonstraram que a relação câncer de mama e anticoncepcionais não é tão expressiva, ou seja, não existe aumento significativo do risco de câncer de mama em mulheres que utilizam hormônios anticoncepcionais.

Esse resultado mais otimista levou em consideração até mesmo as mulheres com alterações genéticas BRCA1 e BRCA2, mutação genética mais relacionada com o desenvolvimento do câncer de mama, apesar de estar presente em somente 0,1% da população.

No passado, as pílulas tinham em suas composições uma média de 150 microgramas de etinilestradial, que é o tipo mais comum de estrógeno, ao passo que os anticoncepcionais mais atuais possuem somente 15 a 50 microgramas.

Levando-se em conta que o câncer de mama é dependente de hormônio para o seu desenvolvimento, principalmente do estrogênio, pode-se compreender o porquê das alterações dos resultados dos estudos nesse ponto, o que permite concluir que as pílulas anticoncepcionais modernas são bem mais seguras que aquelas ministradas quando do seu surgimento e popularização.

Reações ao estrogênio

Exposições prolongadas ao hormônio estrogênio sempre devem ser vistas com cautela. Ou seja, câncer de mama e anticoncepcionais nem sempre é uma relação de causa e efeito. Já que outros acontecimentos da vida da mulher podem representar uma exposição hormonal perigosa.

Mulheres com a primeira menstruação antes dos 12 anos de idade, com gravidez após ou 35 anos ou com menopausa após 55 anos de idade também são expostas de forma prolongada ao estrogênio. Portanto, representam fatores de risco ao desenvolvimento do câncer de mama.

Reposições hormonais prolongadas, em razão da menopausa, também são vistas como comportamento de risco.

Portanto, além do uso extenso da pílula anticoncepcional, a mulher deve estar atenta a outros aspectos de sua vida que podem representar perigos.

Influência em mulheres com câncer de mama

Em mulheres em tratamento ou que já tiveram a doença a combinação câncer de mama e anticoncepcionais é proibida. Ou seja, não podem ser expostas a anticoncepcionais hormonais de qualquer gênero. Portanto, através de pílulas, implantes, adesivos, injetáveis, DIU com hormônio progesterona e anel vaginal.

O método contraceptivo geralmente indicado para essas mulheres é o DIU de cobre quando não há intenção imediata de gravidez. E em mulheres mais velhas com filhos, indica-se a laqueadura.

Por todas as polêmicas que envolvem o câncer de mama e anticoncepcionais, a escolha pelo método contraceptivo sempre deve ser uma decisão consciente da mulher. Com orientação de um médico especialista, sobre aquilo que melhor se adequa ao seu estilo de vida, projetos e organismo.

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