Quando se fala em saúde, é sempre importante ser o mais específico possível, pois cada doença apresenta um tratamento adequado. No caso da Carcinoma Ductal in situ não é diferente, pois apesar de estar relacionada a uma doença muito conhecida, este termo ainda é pouco conhecido entre as mulheres.

Dessa forma, para que você saiba diferenciar este quadro do câncer de mama, vou te explicar abaixo o que é e como tratar a doença. Confira!

O que é Carcinoma Ductal in situ?

A Carcinoma Ductal in situ (CDIS) é uma lesão constituída de células cancerígenas que ocorre na região da mama, mais precisamente dentro do ducto mamário.

A CDIS é considerada uma lesão pré-cancerígena apenas enquanto as células malignas estão dentro do ducto da mama.  Já quando ocorre o rompimento do ducto mamário, então a lesão passa a ser considerada invasiva (câncer de mama).

 A lesão apresenta riscos para a mulher?

Sim! Como foi dito, o CDIS pode evoluir e se tornar um câncer de mama, por isto a sua retirada é recomendada.  Porém, no seu estágio inicial, a lesão CDIS não apresenta risco de morte para a mulher e por isso é conhecida também como câncer de mama em estágio 0.

Qual a causa da lesão Carcinoma Ductal in situ e quais os seus sintomas?

Até o momento, não há estudos que comprovem exatamente a causa da lesão. Porém, de acordo com alguns estudos, o estilo de vida não saudável e mutações genéticas são fatores que aumentam as chances de surgimento da CDIS nas mulheres.

Em relação aos sintomas, geralmente a lesão CDIS não apresenta nenhum sintoma ou sinal. Mas, em casos raros, essa lesão pode provocar secreção no mamilo com sangue e caroço na mama.

Como e realizado o diagnóstico da Carcinoma Ductal in situ?

O diagnóstico da lesão é feito por meio de uma mamografia.  Com a mamografia, as imagens mais detectadas nestes casos, são de microcalcificações irregulares. Além disso, para confirmar o diagnóstico da CDIS, é realizado o exame anatomopatológico de alguns fragmentos da lesão CDIS.

A obtenção destes fragmentos é realizada por meio de uma biopsia percutânea, onde é feito uma punção na pele da paciente para que assim os órgãos e tecidos internos sejam acessados. Dessa forma, com a confirmação do diagnostico, o próximo passo é o tratamento imediato da CDIS.

Qual o tratamento da Carcinoma Ductal in situ?

O tratamento da lesão consiste na cirurgia de retirada da lesão e de sessões de radioterapia e hormonioterapia.

Cirurgia da CDIS

Para a retirada da lesão Carcinoma Ductal in situ existem duas cirurgias: a quadrantectomia e a mastectomia.

• Quadrantectomia: A quadrantectomia ou cirurgia conservadora da mama é o tipo de cirurgia mais indicada para a retirada da CDIS, pois como o próprio nome diz, esta cirurgia preserva a mama da paciente.
• Mastectomia: A mastectomia é indicada apenas para casos em que a lesão CDIS e mais extensa, pois este tipo de cirurgia e mais invasiva.

Radioterapia e Hormonioterapia

Após a retirada da lesão Carcinoma Ductal in situ, a paciente deve realizar as sessões de radioterapia ou de hormonioterapia, pois este tratamento reduz as chances de reincidência as lesões CDIS.

• Radioterapia: A radioterapia é recomendada para pacientes que realizaram a cirurgia conservadora da mama.
• Hormonioterapia: A hormonioterapia ou bloqueio hormonal, são feitas com o intuito de bloquear a ação de hormônios femininos que podem ser fatores para o resurgimento da CDIS.

Dessa forma, com a retirada da lesão e com a realização das sessões de radioterapia e hormonioterapia, as chances de cura da Carcinoma Ductal in situ é acima de 98%.

Agora você já sabe o que e a Carcinoma Dctual in situ!  Por não apresentar sintomas, o ideal é que você como mulher mantenha os exames em dia, pois só assim você saberá se sofre deste mal.  Se cuide!

Gostou desse texto? Para outros conteúdos relevantes acesse aqui!